Voa a gaivota,
Esconde o passado presente no mar,
meu instinto covarde, medroso.
Medroso de tudo que é tempo,
medroso de tudo todo tempo;
E o tempo, chama pra dancar o saci
ou a rosa espinho presa ao chão.
Mas no nublado céu a gaivota voa,
Entre nuvens pesadas de chuva,
Planejando no imperfeito pretérito
um futuro perfeito.