Ja me cansei de tuas penas
de tuas centelhas e tuas vaidades
Ja cansei de tua verdade
de tuas estranhas entraves
Chega de tanta esperança
de tua criança sem idade
Estou farta de nao ter carinho
e nao ter o amor de sua irmandade
Nao choro porque sei
que dentro de tuas verdades
o peso de teus receios
me faz pura, madura e aberta (ao mundo)
que as vezes se corrompe
mas regride como ondas no mar
indo e vindo
num lindo hino
de amor sem idade
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Paz
Por caminhos certos em caracóis
e sonhos límpidos sobre os lençóis
contigo sonho
contido acordo
pois nesta manhã de vida
renasce a poesia remoída
em lampejos de harmonia
explicita e revolvida
e sonhos límpidos sobre os lençóis
contigo sonho
contido acordo
pois nesta manhã de vida
renasce a poesia remoída
em lampejos de harmonia
explicita e revolvida
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
nós
Em dia claro sou sua por todo lado
a água fresca refresca nossos sentidos.
Em dia escuro sou tua em permanente dentro
Esperando seu sim, para enfim unidos
novamente afirmar que dor sua é minha,
e doçura somos nós pensando no após
que é agora, sempre.
O orvalho se esvai, ou a flor que se vai;
me cala a noite e me condeno por faltar o chão palavra;
nossa consolação solo diante da distância consentida,
que faz de nós dois
e faz de dois nós.
a água fresca refresca nossos sentidos.
Em dia escuro sou tua em permanente dentro
Esperando seu sim, para enfim unidos
novamente afirmar que dor sua é minha,
e doçura somos nós pensando no após
que é agora, sempre.
O orvalho se esvai, ou a flor que se vai;
me cala a noite e me condeno por faltar o chão palavra;
nossa consolação solo diante da distância consentida,
que faz de nós dois
e faz de dois nós.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
As flores
Entrego-as diretamente ao amor
que de tão intenso fez-se imenso,
E que de dores profundas fez do vento
o grande sustento de nossas loucuras.
Entrego-as diretamente,
pedindo perdão
pelos cuidados culpados,
e pelos possíveis descasos.
que de tão intenso fez-se imenso,
E que de dores profundas fez do vento
o grande sustento de nossas loucuras.
Entrego-as diretamente,
pedindo perdão
pelos cuidados culpados,
e pelos possíveis descasos.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
prospecções
Virulentos insetos voam
em rasantes fenomenais
Virtuosos talentos inatos
prospecções naturais
O sangue escorre
sobre tuas digitais
E a mão fustigada
onde porás?
em rasantes fenomenais
Virtuosos talentos inatos
prospecções naturais
O sangue escorre
sobre tuas digitais
E a mão fustigada
onde porás?
domingo, 24 de junho de 2012
vitoriosos
Vence a apatia mórbida
De mentes insanas
Quero a alegria
da vida enfeitiçada
Que movam-se as montanhas
De cabeças cansadas!
solidão
Temo a tranquila noite só,
que singela traga dó,
de até eu ser antes sol do que lua.
Busco então o papel em branco
para contornar certeiramente
cada instante
sabendo que este erro ou desterro
e memoria de mim
sua amante.
que singela traga dó,
de até eu ser antes sol do que lua.
Busco então o papel em branco
para contornar certeiramente
cada instante
sabendo que este erro ou desterro
e memoria de mim
sua amante.
sábado, 23 de junho de 2012
Ruptura
No correr do sangue nas veias
No pulsar compassado do coração
No crepitar da casca
de onde sai o pintinho
Lá no alto da montanha
e na ponta do mindinho
existe vida
existe tempo
ruptura
terça-feira, 1 de maio de 2012
O tempo em mim
Sopra um vento
no silêncio lento
que o fantasma tempo
anda assombrando por ai.
Mas que tolice!
Brigar logo com o tempo...
no silêncio lento
que o fantasma tempo
anda assombrando por ai.
Mas que tolice!
Brigar logo com o tempo...
domingo, 1 de abril de 2012
O palhaço
A pessoa que oculta a etapa vital
e condensa em estrelas o sentido astral
de todo nada sabe do mundano.
No obscuro condena os mortais
por todos aqueles pecados infernais
e faz da constante outrora comum reflexão
um referente imponente individual,
que de tanto esconder o ser no além ser
transforma em tristeza alegria de viver.
e condensa em estrelas o sentido astral
de todo nada sabe do mundano.
No obscuro condena os mortais
por todos aqueles pecados infernais
e faz da constante outrora comum reflexão
um referente imponente individual,
que de tanto esconder o ser no além ser
transforma em tristeza alegria de viver.
domingo, 4 de março de 2012
Retrato urbano
Sob o céu acinzentado
Tor bate o seu martelo
invocando chuva fria.
Sob o solo infertil
raizes sustentam
plantas de concreto.
Tor bate o seu martelo
invocando chuva fria.
Sob o solo infertil
raizes sustentam
plantas de concreto.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
vertigem
O tempo vem assim
de repente
Cresce e mata
mistura, costura e empata.
Parando nos cantos da mata,
perecendo luz e faca;
coração de mãe,
grande Traviatta.
Enganando cegos pela madrugada mulata
Atando dor o tempo passa,
o vento abraça
Catando o vento
o tempo dança
que afinal de contas
tudo passa
de repente
Cresce e mata
mistura, costura e empata.
Parando nos cantos da mata,
perecendo luz e faca;
coração de mãe,
grande Traviatta.
Enganando cegos pela madrugada mulata
Atando dor o tempo passa,
o vento abraça
Catando o vento
o tempo dança
que afinal de contas
tudo passa
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
silencio
Quando o dicionário se esconde
Quando a palavra acaba
Quando o vocabulo cisma;
Quando o eu finge não aparecer
mas se esconde atrás da virtude.
Quando a noite invade o corpo
clareado pelo dia;
Quando a alegria atinge seu auge
e esmaga a fala.
Emudeço.
E de silêncio em silêncio
produzo um texto.
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